PROPOSTA 1 -
CONHECENDO O CONTO ORIGINAL DA CINDERELA.
Objetivos:
Promover o contato dos alunos com adaptações do conto de fadas “Cinderela” compreendendo a leitura em suas diferentes dimensões. Observar a organização do conto fazendo com que percebam as suas características mais marcantes e utilizar tais procedimentos no próprio texto.
Materiais e Recursos:
Projetor Multimídia.
Etapas Propostas:
1. Iniciar a aula questionando os alunos sobre quais são os contos de fadas que conhecem. Apresentando que o conto estudado será a história da Cinderela.
2. Explicar aos alunos as características de um conto de fadas e questionar sobre: O que é um conto de fadas? São narrativas compostas de elementos e seres mágicos pertencentes a um mundo imaginário.
- Tem uma característica marcante e importante nos contos: “Sua forma inicial: “Era uma vez...” e final: “... foram felizes para sempre”. É o passaporte do mundo real ao irreal, é a chave da imaginação”.
3. Ensinar que os contos são formados por personagens do bem e do mal, no final sempre é do personagem do bem a vitória. Demonstrar a estrutura do conto para os alunos, explicar que inicia com uma situação que desestabiliza o personagem ou o contexto todo da narrativa, a partir dai, surge os conflitos diversos que serão resolvidos com a chegada de alguém, uma fada ou príncipe encantado.
4. Apresentar imagens em folhas xerocadas cenários dos contos de fadas para os alunos, os castelos, florestas e jardins encantados até mesmo as casas dos personagens.
5. Explicar que os contos apresentam simbologias, no caso o beijo dado pelo príncipe na princesa representa o símbolo do amor, as bruxas e lobos representam a maldade de algo ou alguém.
6. Após a explicação da estrutura dos contos, entregar para os alunos em folha xerocada o conto A Gata Borralheira de Charles Perrault, comentar com os alunos que está é considerada o conto original de Cinderela.
7. Primeiramente solicitar a leitura silenciosa do texto, após ler o conto para os alunos, fazendo as seguintes observações:
8. Após a leitura, realizar observações do conto de Perrault, comentar sobre o vocabulário presente na obra. Apresentar aos alunos a versão dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, a qual foi recontada pela visão de Mauricio de Sousa com a Turma da Monica.
9. Projetar a história para realizar a leitura. (Acesse aqui)
10. Instigar os alunos a comentar o que mais lhe chamou a atenção nos contos e em que momentos da história foram possíveis perceber semelhanças entre as versões de Perrault e Grimm.
11. Propor aos alunos a produção textual de uma nova versão do conto da Cinderela, com base nos elementos ensinados no inicio da aula, a versão dos alunos precisara ser uma releitura moderna, os alunos precisam apresentar uma Cinderela com características dos dias atuais.
PROPOSTA 2: AS DIFERENÇAS ENTRE OS PERSONAGENS REPRESENTADOS NO CLÁSSICO INFANTIL "CINDERELA"
Objetivos:
Proporcionar aos alunos o contato com as histórias e brincadeiras, envolvendo percepções diferentes, possibilitando a reflexão sobre suas diferenças e características comuns entre os demais colegas. Mostrar aos alunos as diferenças, exibindo filmes e imagens da história em que os personagens apresentam diferenças físicas ou psicológicas e vivenciam cenas de exclusão semelhantes ás que vivemos em nossos dias.
Materiais e Recursos:
Projetor multimídia
Computador com acesso à internet
Filme Cinderella (2015) dos estúdios Disney
Cartelas para Dinâmica
Pedaço de Tecido
Etapas Propostas:
1. Iniciar a atividade solicitando aos alunos que percebam quais as diferenças e semelhanças que existem entre eles no que diz respeito ao modo de ser e agir de cada colega. Orientando que apesar de serem semelhantes em algumas características psicológicas, cada um é único na sua maneira de enxergar o mundo ao seu redor, pensar e agir.
2. Projetar aos alunos as imagens do filme Cinderela para a reflexão das desigualdades entre os personagens:
3. Solicitar que os alunos comentem as características dos personagens nas imagens. Perguntar aos alunos se lembram de personagens de histórias conhecidas que não eram “felizes” ou “satisfeitos” com suas características, sendo desrespeitados ou excluídos por serem diferentes.
4. Exibir o filme Cinderella (2015), da Disney:
Incentivar os alunos a perceber quais as características físicas e psicológicas dos personagens que os fazem serem ou se sentir diferentes. Após a exibição, entregue em folha xerocada um breve questionamento em relação ao filme e os personagens. Questionando quais são os acontecimentos que torna a personagem principal diferente das demais.
Incentivar os alunos a perceber quais as características físicas e psicológicas dos personagens que os fazem serem ou se sentir diferentes. Após a exibição, entregue em folha xerocada um breve questionamento em relação ao filme e os personagens. Questionando quais são os acontecimentos que torna a personagem principal diferente das demais.
5. Conduzir os alunos a perceber a diversidade de pessoas presentes em seu convívio. Refletindo sobre as características de algumas pessoas que “não” são aceitas na sociedade.
6. Propor aos alunos à dinâmica “Quem sou eu?”. Cada aluno receberá do professor uma cartela para escrever dez características, sendo elas, cinco físicas e as outras cinco relacionadas ao seu comportamento. Todas as cartelas deveram ser colocadas dentro de uma caixa e embaralhadas pela professora, que solicitara que os alunos formem um círculo. Cada aluno deverá pegar uma cartela, ler em voz as características e tentar adivinhar quem é o colega que se encaixa nas particularidades citadas.
7. Propor a brincadeira em que deverão identificar os colegas somente pela voz, ou por alguma parte do corpo. Escolher um aluno para iniciar a atividade, vendar seus olhos com um pedaço de tecido e solicitar que os demais formem um circulo em torno do aluno selecionado. Ao comando do professor, todos os alunos deveram se espalhar pela sala, o aluno vendado tem direto a dar cinco passos para se aproximar de alguém. O aluno que estiver mais próximo devera falar frases aleatórias, o aluno vendado tem três chances para acertar com quem esta conversando.
8. Propor aos alunos a atividade do contorno, separados em duplas, cada dupla receberá um pedaço de papel (dê preferencia papel pardo) e revistas para recorte. Um dos alunos deitara sobre o papel para a demarcação do contorno de seu corpo. Após a dupla devera dividir o contorno ao meio com uma fita colorida, cada aluno deverá preencher seu lado do corpo com recortes de palavras, frases e objetos que representam suas atitudes e características.
9. Convidar os alunos para sentarem em circulo para comentar e compartilhar suas observações sobre a história do filme da Cinderella e as experiências das atividades que realizaram com os colegas com o intuito que percebam que as diferenças não impedem que as pessoas tenham uma boa convivência.
PROPOSTA 3: A VERSÃO DA MADRASTA
Objetivos:
Promover a interação dos alunos com adaptações de contos de fadas tradicionais e versões adaptadas que abordam a perspectiva dos demais personagens das histórias, a fim de que os alunos possam conhecer outras possibilidades de concepções de narrativas.
Materiais e Recursos:
Livro: Livro dos Vilões -Cecily von Ziegesar, Carina Rissi, Diana Peterfreund e Fátima Yabu.
Livro: Cinderella is Evil - James Campbell.
Etapas Propostas:
1. Entregar em folha xerocada o conto A Cinderela Verdadeira Contada pela Madrasta, solicitar a leitura silenciosa do texto. Após, realizar a leitura interativa (a cada comando seu os alunos devem realizar os sons do texto, das palavras).
Texto: A Cinderela Verdadeira Contada pela Madrasta
Por Samantha, Alexis, Clayton e Conner
Era uma vez, havia uma moça mal-agradecida chamada Cinderela. Ela morava comigo, sua amável e carinhosa madrasta e suas duas lindas meias-irmãs em um extremo da cidade.
Cinderela não agradecia o fato de tê-la acolhido como minha própria filha quando o pai dela morreu. Ela só se lamentava e reclamava e ignorava todo o amor e bondade que eu tentei dar para ela. Cinderela preferia cozinhar e limpar do que participar em qualquer coisa que nossa família estivesse fazendo. Finalmente eu me dei por vencida e deixei que ela fizesse o que quisesse.
Quando chegou o dia do grande baile oferecido pelo príncipe, eu implorei para que ela fosse conosco. Até comprei o vestido mais bonito e sapatos de cristal para ela, esperando que ela decidisse ir. Mas como sempre, ela recusou e inclusive rasgou o vestido. Incapaz de convencê-la a ir ao baile conosco, minhas filhas e eu fomos sozinhas.
Mais tarde Cinderela decidiu que iria com a esperança de capturar o coração do príncipe e ir para bem longe de nós. Então ela emendou o vestido rasgado que eu comprei para ela, pôs o sapato de cristal e foi para o baile. Para minha surpresa, o príncipe se apaixonou por ela imediatamente. Sendo jovem e ingênuo ele não podia ver que por trás de sua beleza ela era amargurada, triste e mal-agradecida. Mas aquele não era um problema meu!
De qualquer maneira, quando o relógio bateu meia-noite, Cinderela se assustou e saiu correndo do palácio. Ninguém, inclusive eu, pôde entender porque. Descendo as escadas, Cinderela perdeu um de seus sapatos. O príncipe o encontrou e jurou que encontraria e se casaria com a moça que experimentasse o sapato e servisse. Eu disse ao príncipe que ele não tinha que procurar muito porque ela era minha enteada e morava em minha casa. Mostrei o caminho de nossa casa para ele e o guiei diretamente aos braços do seu novo amor.
Eles se casaram quase que imediatamente. Fizeram uma grande festa de casamento e eu nem sequer fui convidada, menos minhas filhas. Dá para acreditar? Como disse, Cinderela era uma moça mal-agradecida—até depois que conseguiu seu “felizes para sempre”. O mundo simplesmente não é justo—parece que sempre quem menos merece ganhar tudo o que quer! Quando será a minha vez?
Fonte: Fada Madrinha
2. Refletir juntamente com os alunos as dessemelhanças com a história original. Questionar os alunos sobre o Caráter da Cinderela versus Caráter da Madrasta. É importante analisar linguisticamente as diferenças e analisar o modo como são apresentadas as personagens em cada história.
3. Fazer algumas questões sobre o sentido da história, questionando os alunos a observar os motivos que levaram a autora desenvolver um texto do ponto de vista da madrasta.
5. Promover, entre os alunos, a socialização do conteúdo da obra lida, cada aluno deverá compartilhar suas impressões de leitura a partir do conto lido.
6. Propor aos alunos a leitura da obra Cinderella is Evil do autor James Campbell o livro apresenta a história de Cinderela através da visão de Anna, meia-irmã da princesa.
7. Promover um seminário de socialização da leitura, em que todos os alunos deverão participando, relatando suas experiências com o livro.
8. Propor aos alunos que se separem em pequenos grupos. Apresentar para os alunos alguns envelopes, dentro de cada envelope terá listas de palavras que seguem uma sequência. A partir dessa lista os alunos criaram uma cena, considerando cada um dos elementos, a apresentação é feita para toda classe. Exemplo da lista:
§ Cinderela – Madrasta – Príncipe – Sapatinho de Cristal – Chulé.
§ Madrasta - Gata Borralheira – Helicóptero – Baile – Casamento.
§ Cinderela – Madrasta – Irmãs – Lobo – Príncipe.
§ Madrasta Boa – Irmãs – Cinderela Mau – Baile – Morte.
9. Propor aos alunos a produção de um conto através do ponto de vista do Príncipe Encantado. O conto não precisa necessariamente seguir a ordem tradicional da narrativa, os alunos terão total liberdade para realizar modificações desde que a história não perca o sentido principal. Para finalizar, expor os contos dos alunos para apreciação das demais turmas.
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