Arievaldo Viana

Arievaldo Viana Lima


Arievaldo Viana Lima é poeta popular, radialista, ilustrador e publicitário. Nascido em 18 de setembro de 1967, no município de Quixaramobim, no Ceará, filho primogênito do poeta de improviso Francisco Evaldo de Sousa Lima, e Hathane Maria Viana Lima.  Em sua autobiografia, ele narra que por volta dos quatro ou cinco anos de idade se deleitava em ouvir sua avó Alzira Sousa, que era colecionadora de folhetos, lendo versos da literatura popular para uma plateia atenta. E foi justamente essa avó que, de posse de uma “carta de ABC”, ensinou-o a conhecer o alfabeto e juntar as primeiras sílabas.
Com mais de cem cordéis e vários livros publicados, escreveu sua primeira obra por volta dos oito ou nove anos de idade, quando escrevinhou suas primeiras sextilhas, contando evento ocorrido com os primos Totonho, Osvaldo e Marquinhos. Em 1980, foi residir com os pais na cidade de Canindé. Tempos depois passou a colaborar no jornal O POVO de domingo com uma “tira” do cangaceiro “Nonato Lamparina”, personagem inventado em 1982.
Na década seguinte, passou a trabalhar em agências de propaganda de Fortaleza, tempos difíceis para o cordel, quando sentia dificuldade em encontrar folheteiros nas visitas a Canindé, onde só encontrava material da Editora Luzeiro, São Paulo. Preocupado com a decadência do folheto de feira, voltou a produzir, inclusive em parceria com Pedro Paulo Paulino e Gonzaga Vieira, ocasião em que publicaram a Coleção Canção de Fogo Acreditando que a alfabetização é fundamental, criou em 2002 o projeto Acorda Cordel na Sala de Aula, para alfabetização de jovens e
adultos por meio da poesia popular, que foi adotado em diversos municípios brasileiros, dentre eles Quixeramobim, Ceará, sua terra natal. 
Em 2000 passou a ser membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), onde ocupa a cadeira de nº 40. Apresenta uma vasta produção literária e publicou em parceria com os poetas Pedro Paulo Paulino, Jota Batista, Klévisson Viana, Gonzaga Vieira, Zé Maria de Fortaleza, Manoel Monteiro da Silva, Rouxinol do Rinaré e Marco Haurélio.



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